Fé e Alegria celebra os povos indígenas por todo o país

Celebrar a cultura e a força dos povos originários é, para Fé e Alegria, uma forma de desconstruir preconceitos e de reforçar nosso papel como organização que trabalha para gerar processos educativos de qualidade para quem mais precisa. 

 

Por isso, a temática indígena está presente nos nossos centros em diversos momentos ao longo do ano. No entanto, o mês de abril, por ocasião do Dia dos Povos Indígenas (19), a pauta surge de maneira ainda mais forte, por meio de formações, rodas de conversa, contação de histórias, visitas a aldeias, museus e exposições, além de atividades diversas que propiciam o contato com a cultura e as tradições desses povos, como a música, a literatura, o teatro e a culinária.

 

Confira algumas das ações realizadas:

 

Centro Social de Educação e Cultura Grande Vitória – Manaus (AM)

 

O Centro Social de Educação e Cultura Grande Vitória realizou atividades voltadas à literatura indígena na Mostra Literária do Centro, com destaque para estudos sobre a autora amazonense  Márcia Wayna Kambeba. Além disso, um capítulo de autoria da escritora no livro “As meninas maluquinhas” foi encenado pelos educandos em uma apresentação teatral. Os atendidos pelo Centro também puderam ensaiar e apresentar uma coreografia indígena, fazer desenhos temáticos, pintura em tecido e organizar uma sala temática sobre cultura dos povos originários, com os trabalhos realizados.

 

Centro Educacional Fé e Alegria Frei Antônio – Tocantínia (TO)

O Centro Educacional Fé e Alegria Frei Antônio promoveu uma formação para os educadores, com o tema “Educação intercultural: caminhos percorridos”, e uma palestra para os educandos e educadores sobre “Cultura indígena e educação”. Além disso, foi realizado o Dia da Escola na Aldeia, pintura corporal indígena, entre outras ações para o fortalecimento da cultura dos povos originários, como desenhos, poemas, textos literários, filmes e vídeos. 

Fé e Alegria Pernambuco – Recife (PE)

 

O centro de Fé e Alegria Pernambuco, em Recife, realizou momentos de roda de conversa dos atendidos e atendidas com representantes da Articulação Indígena de Mulheres em Contexto Urbano de Pernambuco (Aimcupe); visita à biblioteca da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) para prestigiar a exposição: “Os três sentidos”, composta por telas, pinturas e desenhos dos povos originários; e campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis para ajudar mulheres solo e crianças indígenas.

 

Centro Social São Francisco Xavier – Boa Vista (RR)

 

O Centro Social São Francisco Xavier, em Boa Vista (RR), realizou atividades socioeducativas sobre o tema e contou com apresentação de integrantes do abrigo indígena da cidade.

 

Centro Social de Educação e Cultura Flor de Mandacaru – João Pessoa (PB)

 

No Centro Social de Educação e Cultura Flor de Mandacaru, em João Pessoa (PB), os educandos e educandas desenvolveram a própria história a partir do livro Abaré, de Graça Lima. Os adolescentes também realizaram pesquisas sobre as tradições dos povos Korubo, do Vale do Javari, e Guajajaras, além de terem trabalhado com a obra Ubirajara, de José de Alencar. 

Centro Jardim Shangri-Lá – São Paulo (SP)

 

O centro de Fé e Alegria Grajaú – Jardim Shangri-Lá, na capital paulista, realizou rodas de conversa, que promoveram debate sobre a  visibilidade, e a diversidade dos grupos indígenas, com suas próprias histórias, línguas, cultura e costumes. Além disso, os educandos e educandas realizaram uma peça de teatro sobre bullying, com a participação de um personagem indígena, que retratou o preconceito existente em relação aos povos originários.

 

CEI Palmital – Santa Luzia (MG)

 

Já o Centro de Educação Infantil Palmital, de Santa Luzia (MG), trabalhou a cultura indígena com as crianças, por meio de atividades como a exibição de filme, a construção de chocalhos, a utilização de músicas e a degustação de comidas como bolo de mandioca, mandioca cozida e milho.

CEI Taipas – São Paulo (SP)

 

O Centro de Educação Infantil Taipas, em São Paulo (SP), realizou atividades lúdicas, como teatro musical com pintura com elementos da natureza, contação de histórias, brincadeiras indígenas e culinária, além de vivências com o território dos povos originários, por meio de cenário previamente confeccionado pelas crianças, e educadores como oca, canoa e chocalhos.

 

Casa de Passagem José Maria Vélaz – Boa Vista

 

A Casa de Passagem Pe. José María Vélaz, em Boa Vista (RR), realizou diversas atividades, como roda de conversa e elaboração de itens comuns na cultura indígena, como coroa, colar, barco de papelão e oca com material reciclável. Os atendidos também fizeram pintura facial e realizaram uma mostra com comidas típicas. 

 

Centro Social de Educação e Cultura São Luiz Gonzaga – Montes Claros (MG)

 

O Centro Social de Educação e Cultura São Luiz Gonzaga, em Montes Claros (MG), realizou uma roda de conversa intitulada “Os povos indígenas da atualidade – valorização da cultura, ancestralidade e Identidade”. Além disso, os educandos fizeram desenhos e poemas sobre o tema e promoveram uma exposição de suas poesias.

Centro de Desenvolvimento Comunitário Vazantes – Aracoiaba (CE)

 

O Centro de Desenvolvimento Comunitário Vazantes, em Aracoiaba (CE) realizou a exposição “Povos Indígenas – Um jeito de habitar o Brasil”, que recebeu visitas de alunos da Escola de Ensino e Infantil e Fundamental Capitão Antônio Joaquim, e da Escola de Tempo Integral Pedro Ferreira de Oliveira, além dos atendidos pelo Centro e suas famílias. O objetivo foi compreender a importância dos povos originários na formação cultural e histórica do Brasil, reconhecer a contribuição dos indígenas para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade e refletir sobre os desafios enfrentados por eles e a importância do respeito aos seus direitos.